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Redação

Coala Festival entrega conforto, respeito a diversidade, sustentabilidade, público zen e música boa. Vamos contar tudo o que vivemos no sábado!!!

Atualizado: 17 de set.


Coala Festival
imagem divulgação

Eram 15h de sábado, dia 7 de setembro, um calor escaldante e lá estávamos nós descendo do Uber na frente do portão errado no Memorial da América Latina em São Paulo, local que deu vida a edição de 10 anos do Coala Festival. Andando a beira do Memorial em busca do portão de entrada correto já ouviamos ao show de Tulipa Ruiz e Criolo. Logo na entrada a constatação: público diverso, em paz, zen e tudo a ver com a Coligadas Cultural.


Olha que há muito tempo não víamos um ambiente tão sossegado nas imediações de um grande festival. Todos estavam ali no melhor espírito da coletividade, respeitando a individualidade de cada um. Não vimos uma briga, uma desavença ou uma cara feia nas incontáveis vezes que esbarramos, sem querer, em alguém. O clima é muito bom e faz jus ao apelido de festival mais democrático do Brasil, uma vez que promove o melhor da música brasileira e importantes pautas para a sociedade como a diversidade, agenda sustentável, a coletividade, entre outros. Tudo isso com muita atitude!


Vale destacar as ações dos patrocinadores que conseguiram deixar a experiência ainda mais interessante para quem estava disposto a passar o dia inteiro por lá. A Crystal, por exemplo, distribuía água a vontade, enquanto a Leão tinha uma espaço chamado "Ficar de boa", um local com puffs, cadeiras de praia, sombra e chá gelado de lichia, o que levou um clima praiano e relax em meio aquele calorão. A Leão também fez uma ação com um chapéu estiloso, customizado e que contagiou a galera que se protegia do sol. A ativação fez o maior sucesso. A marca de whiskey irlandês Jameson promovia um espaço para tirar fotos em um cenário divertido e todos saiam com posteres e sacolas de tecido. A Chilli Beans também estava por lá. Assim como a Natura que durante a tarde ajudava a proteger a galera com protetor solar. O mais importante é que toda as marcas juntas fizeram a sua parte em um festival que realmente embala e "mata no peito" a agenda ESG.




Aliás, toda a gestão de resíduos, coordenada pela Coca-Coca Femsa Brasil e realizada pela Coopercaps, não só coletava de maneira seletiva, como já separava os tipos de materiais reciclados no próprio evento. Também vimos uma máquina da Coca-Cola que também recolhia copos de plástico e garrafas pet, que se transformavam em créditos em dinheiro para instituições de caridade. A empresa também mostrou que os eventos também servem de experiência para jovens nos seus primeiros empregos.


Outra ação bacana foi a reutilização dos copos plásticos de cerveja Amstel e Lagunitas, o que de certa forma diminuia o impacto do astronômico preço de R$18,00 e R$ 25,00 por 400 ml de cerveja, sucessivamente. O mais legal era que no fim do evento era possível devolvê-lo, assim como o cartão de comanda.


Por fim, uma tenda de acolhimento para pessoas que tenham sido expostas ou passaram por alguma situação de vulnerabilidade. Uma iniciativa incrível, mas que segundo as pessoas que conversamos, não vinha sendo utilizado no Coala.


Comidinhas? Sim, muitas opções, do burguer artesanal a comida mexicana. Tudo superfaturado, como em todo festival. Esse é o único ponto negativo. Um burrito R$ 38,00? É muito, né???


Mas e a música???




O Coala Festival dá espaço a todos. Nós acompanhamos de perto a potente voz de Tulipa Ruiz e um Criolo sempre surpreendendo. Nesse momento quisemos dar uma volta para conhecer mais do espaço, que era dividido pela icônica passarela em curva do Memorial da América Latina. De um lado o palco principal e do outro uma área de convivências, banheiros, ativações e o auditório chamado de palco TIM.


Os Paralamas do Sucesso começavam sua apresentação e nós estávamos ainda no meio da passarela. E confessamos que o som estava baixo, mas logo melhorou e o que vimos foi um show daqueles, com 1 hora de hits e mais hits. Uma banda que amadureceu bem, um Herbert Viana, com uma energia e alto astral, tocando no seu máximo. Tempo para uma ida ao banheiro, uma sentadinha e lá estávamos curtindo a chegada do ícone Lulu Santos, que fez um showzaço, com o melhor da sua carreira, com direito a participação da Liniker.





Não vamos falar dos shows que não assistimos, mas o Coala Festival oferece de tudo um pouco, do Rock, passando pelo Samba, Pop, MPB, Funk......





Uma pena que o maestro Arthur Verocai sofreu uma queda no backstage e teve que cancelar a sua apresentação com participação de Mano Brown. Desejamos pronta recuperação ao músico.


Coala Festival 2025, já lhe esperamos ansiosamente!






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