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Redação

No dia 17 de dezembro, São Paulo Escola de Dança apresenta espetáculo gratuito no SESC Bom Retiro

Crédito: Bianca Lucas


A São Paulo Escola de Dança apresenta, no dia 17 de dezembro, sábado, a primeira edição de sua ‘Criação Estética e Artística’, um espetáculo de dança com coreografias criadas inteiramente pelos alunos dos Cursos Regulares para a conclusão do primeiro semestre de atividades. A apresentação acontece a partir das 14h, no teatro do SESC Bom Retiro, com entrada gratuita.


O espetáculo com gestão da Associação Pró-Dança e direção artística e educacional de Inês Bogéa – reúne cinco coreografias, que têm como ponto de referência a obra "Pássaro de Fogo" (1964), de Maurice Béjart (1927-2007), com música de Igor Stravinsky (1882-1971), temática definida pela direção artística e educacional.


Questões antirracistas, anticapacitistas e de inclusão e pertencimento também moveram a criação das obras, por serem tópicos trabalhados durante as aulas. O objetivo desta atividade é que os estudantes experimentem situações ligadas à criação artística, ao mundo do trabalho e à profissionalização na área da dança. A produção é realizada pelos estudantes de todas as turmas - Dança e Performance, Dramaturgia da Dança, Figurino para Dança, Multimídia para Dança e Gestão e Produção Cultural em Dança -, organizados em grupos, nos quais exercem funções relativas a seus respectivos cursos.


Além dos coordenadores e professores, o projeto conta com participações de artistas mediadores, que atuam como orientadores e facilitadores entre a criação artística e o mundo do trabalho no ecossistema da Dança. São eles Jorge Garcia, Ricardo Januário, Denise Namura, Michael Bugdahn, Sérgio Rocha, Leilane Telles e Claudia Palma.


As criações


A obra Sulear Para Não Esquecer, do Grupo 1, propõe a inversão do mapa-múndi, colocando em foco os saberes do sul global. Por meio das danças e histórias contadas por cada corpo, as narrativas dominantes são ressignificadas. Através de elementos das culturas africanas, afro-brasileiras e ameríndias, a coreografia celebra a pluriversalidade e aponta para caminhos e orientações que contribuem para a criação de imaginários não hegemônicos.


Zinabre, do Grupo 2, tem muitas texturas. Camadas táteis e sensoriais do amor indígena interrompido no litoral Serrano e Cariaciquense, mas, ainda assim, esperançoso e moldável para o dia de seu renascimento. Esses montes sabem que, no fim, o Mensageiro vem cumprir o seu propósito.


Dessoterra, do Grupo 3, propõe, a partir de Matinta Perera - uma mulher pássara inspirada por histórias indígenas que transmigra o tempo/espaço e as dimensões de ideais do mundo - a urgência na busca pela identidade do sujeito e sua diversidade na composição de um coletivo.


Já a obra Revoada do Sol, do Grupo 4, é uma crítica atemporal ao olhar imposto como padrão eurocentrista e a branquitude, que cultua predominantemente um tipo de corporeidade. Traz o conto de matriz africana "Oxóssi e o Pássaro das Feiticeiras" como referência para início de uma contestação, que junto com intérpretes com diferentes corpos e gêneros transformará o pássaro de fogo no pássaro Benu, a Fênix africana.


Por fim, Arado, do Grupo 5, tem como inspiração a lenda indígena Uirapuru. Arado é um maquinário usado na agricultura para descompactar raízes.


Serviço

1ª Edição da Criação Estética e Artística da São Paulo Escola de Dança

Data: 17/12

Horário: 14h

Local: Teatro do SESC Bom Retiro - Alameda Nothmann, 185 - Campos Elíseos, SP

Ingressos: Gratuitos - podem ser retirados com uma hora de antecedência na bilheteria do SESC Bom Retiro.

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