crédito: divulgação
O Amapá tem revelado ao mundo grandes artistas na música e na poesia, e agora, chega a vez da jovem Ariel Moura fazer sua estreia. Depois de apresentar o single Língua Intrusa, composição de Joãozinho Gomes e Enrico di Miceli, a cantora e compositora nascida em Macapá, lança Mundiar, EP que já está nas plataformas digitais.
A direção musical do disco é do macapaense Hian Moreira, que também faz os arranjos, a bateria eletrônica e o baixo, além da masterização e mixagem. No repertório estão as canções No Compasso do Luar (Joãozinho Gomes, Aldo Moreira), Pérola Azulada (Joãozinho Gomes, Zé Miguel), Mei Mei (Joãozinho Gomes e Val Milhomen), além de Língua Intrusa (Joãozinho Gomes e Enrico di Miceli).
Mundiar nasceu a partir do poema Mundiando, escrito pelo letrista e compositor Joãozinho Gomes, em homenagem à Ariel. “Alcançarei a poucas horas, a glória de arar a leira das manhãs sonhadas, e semear minhas amoras no jardim astral, suspenso entre as auroras, onde o pássaro de ouro pousará agora.” E claro, Joãozinho se torna um de seus padrinhos nessa jornada de fazer seu canto alcançar o mundo.
Filha de pai percussionista e mãe professora de artes, Ariel Moura é cantora, compositora e atriz. Se apresenta desde a adolescência em sua igreja, mas iniciou sua carreira profissional de fato em 2015, ao lado do guitarrista Tom Campos. Influenciada pelo Soul, Jazz, Pop e a Música Popular Brasileira, onde assume ainda as raízes do Batuque e Marabaixo, ritmos do Amapá, como uma de suas grandes referências.
Em 2016, foi a primeira representante do Amapá no programa The Voice Brasil, no time de Carlinhos Brown. Participou da 7ª Edição do Amapá Jazz Festival, organizado pelo músico, compositor e produtor cultural Finéias Nellutty, onde já se apresentaram músicos como Ney Conceição e Leny Andrade. Além de shows em seu estado e também na Guiana Francesa, Ariel já realizou turnês por São Paulo e interior, e participou como convidada especial de shows de Manoel Cordeiro.
Em 2019, conquistou o prêmio de melhor canção, com a música “Deuses dos Deuses da Chuva” e no ano seguinte, já no período da pandemia, recebeu com a canção “Claríssima Nudez” de Ademir Pedrosa e Cássio Pontes, os prêmios de Melhor Intérprete e Melhor Música no mesmo festival.
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